quarta-feira, 9 de abril de 2014

Androide Paranoico


Terminamos.
Você saiu para se buscar
Eu fiquei na minha vida.
Você se perdeu mais uma vez.
Eu ri e sentei na beira da calçada do meu medo de sentir sua falta.
Você andou em voltas, olhou para o céu e disfarçou quando pensou em mim.
Eu beijei outra garota, fiquei encantada, mas quando o efeito passou, a minha bad trip dizia o seu nome.
Você jurou amor a novas e duvidosas amantes, mas não conseguia acreditar em si mesma.
Dialogou com pessoas que não te absorviam, mas precisou desabafar.
Me odiou em silêncio, quis me jogar no esgoto dos seus sentimentos. Você falhou.
Eu senti um nó na garganta. Respirei fundo, olhei para o lado e vi a tal garota que me encantou. Ela é legal, mas não me conhece como você. Ela é legal, mas não tem aquela ligação estranha que temos. Ela é legal, mas... Não poderia me tocar no lugar mais estranho da minha alma como você fez. Acho que é só sexo mesmo.
Você tentou ser outra pessoa, mas como poderia querer ser diferente se suas atitudes permaneciam as mesmas? Você se sentiu triste, mas ignorou, decidindo assim manter as coisas como estavam.
Eu acordei estranha, com ideias incompletas. Desejei coisas que não faziam sentido, mas qualquer coisa era melhor do que desejar você. Seu rosto me dava nojo.
Você lembrou do meu beijo, do calor do meu corpo e de como conseguíamos transformar um único momento em milhões de razões pra sorrir de graça.
Eu ameacei chorar um pouco, mas segurei a onda. Decidi que seria forte, ainda que estivesse cambaleando por dentro.
Você achou que merecia se divertir e foi buscar seus sonhos em conserva, nas mãos dessas vadias pra quem você dá e come.
Eu te odiei e te achei ridícula. Te vi no shopping e quase aplaudi a sua cara-de-pau. Apenas disse “oi” por ironia.
Você fingiu não me ver. Me respondeu o  “oi” como se eu fosse o sarampo em pessoa e pudesse te contaminar instantaneamente.
Eu me senti estranha, mas com fome e almocei com um tipo de apetite diferente.
Você ficou com a minha imagem na cabeça, mas tentou fingir que não estava nem aí, pra si mesma.
Eu senti desejo pela loira que conheci, mais uma vez. Acho que ela era meu para-raios naquele momento ou talvez apenas uma boceta que me dava arrepios de tão gostosa. Ela é difícil, sabe? Acho que é isso que me instiga.
Você se sentiu vazia e comeu uma daquelas porcarias que só te fazem engordar. Você olhou pro seu cachorro tentando buscar alguém ou alguma resposta, de alguma pergunta que você ainda não sabia como fazer para si mesma.
Eu decidi me afastar de vez do convívio de pessoas que me deixassem beirando um transtorno psíquico, isso incluía você também. Eu estava muito estranhamente intoxicada pela essência da loira lá.
Você se sentiu superior e fez mais besteiras. Mas no fim você só queria colo e atenção de alguém que te entendesse. Você quase sentiu saudade de mim, mas se policiou.
Eu tentei me convencer de que tudo que aconteceu entre nós foi uma mentira e que na verdade eu nunca gostei tanto assim de você. Eu falhei.
Bom, você, onde está agora e/ou o que está fazendo, eu não sei, prefiro ignorar e não trazer pra dentro de mim. Não sou gestante do ciúme nesse caso, pois já abri mão de você toda, entretanto, a lacuna da sua presença e de tudo o que você me representava, me persegue e com isso não aprendi a lidar ainda.
Passei a ouvir Radiohead com mais intensidade, na ideia de escrever a canção ou texto que expressasse o que sintia e olha, eu acho que consegui.

Você nunca irá ler isso, porque não merece. Mas foda-se, terminei! 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Coração virtuoso

A cauda do elefante

A todo e qualquer tempo no universo
Levaria o tempo de uma eternidade
Só para poder mais uma vez segurar a sua mão
Doce cauda de elefante
Eu vi meu mundo todo desabar e renascer
Só por um segundo eu não pude mais falar

E então surgiu você
Intrigante, entre nuvens flutuantes
Meu coração era o céu, sabe?
Eu não consegui mais me segurar
Era muita energia para um corpo só
Era muita luz para um dia só

O sol se retirou por compaixão

Havia sutis caracóis
Desenhados em suas costas
Como espirais que te envolviam e te engoliam
E eu assisti a tudo isso
Da distância do meu mundo
Só para não atrapalhar o processo

Você linda demais
De um jeito só seu
Que eu juro respeitar
Mas eu tento fugir
Porque perco a força em minhas pernas quando você chega

E eu não saberia explicar
Mas você então vem e faz tudo ficar diferente
Como se nada tivesse sido plantado antes
Como se nenhuma língua antes tivesse sido falada
Até você respirar e começar a sorrir

Hoje sou seu rei
Mas moro na rua dos meus pensamentos
Temo os buracos que beiram as esquinas
E me sinto livre sempre que posso escutar sua voz
Minha doce, suave menina...

Eu só queria experimentar essa lisergia toda só mais uma vez...

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Ouço o barulho do mar e vejo você saindo de dentro dele

Riscos

Eu aqui, deste lugar em que posso te olhar melhor
Longe de toda interferência
De toda a força que você faz pra nos manter longe uma da outra
Como se a distância imposta por você realmente nos afastasse
E eu realmente agradeço a Deus nos dias em que acordo sem
Sentir o quanto eu gosto de você
Porque é tão confuso
Que eu já enlouqueci três vezes desde que te conheci
Até hoje me vejo fazendo coisas
Que as pessoas mais apaixonadas ainda não experimentaram
Estou jogando moedinhas em uma fonte imaginária
Te pedindo de presente no meu aniversário
Mas seria um presente tão caro
Que o meu coração tão pobre
Não sabe se poderia pagar
Porque conquistar você demanda muita riqueza
Eu fali algumas vezes tentando fazer você me olhar de verdade
Você realmente foge de tudo o que eu trago dentro de mim
Porque o fogo que se põe aqui dentro
Te queima mesmo a distância
Você chega perto de mim em brasas
Porque eu sei como queimar você
E assim, nosso coração
Vai virando carvão
Enegrecendo
Perdendo tudo
Ganhando tudo
E você me empurrando para longe de você
Da sua vida
E eu sempre te procuro nos lugares
Porque acho que no fim da noite
Eu serei aquela que vai te salvar
Dos riscos que você mesma
Preferiu correr
E além do mais
Eu sei o que te aflige
O que te atinge
E agora só temos o que recebemos
Mas perdemos muita coisa pelo caminho
Você me entende
Estamos numa jangada
Que está nos levando para o infinito
E você prefere ficar porque ir longe demais
Pode não ter volta
E no infinito ninguém pode te tirar de mim
Sabemos tão bem
Que corremos os riscos os riscos
De não nos arriscamos
E riscamos todas as chances
Nos perdemos demais
Perdemos para os riscos
Eu me arrisco
E você corre
Sem olhar pra trás
Onde eu estou
Te chamando
Pedindo pra ficar
Você faz seu coração bater mais devagar
Pra não sentir a minha energia tomando seu corpo
Estou no meio do caminho
E você já se foi
Pra qualquer lugar
Qualquer lugar que eu não possa entrar
Mas você vai até a janela
Me ver passar
Porque sabe que eu vou te achar
Então enquanto o tempo passa
O mundo muda
Vou vivendo para mim
Te deixando no ostracismo
E pedindo a Deus que eu permaneça amanhecendo assim,
Sem lembrar de como é te sentir
Porque às vezes é tóxico demais

E eu te dei o que você quis 

sábado, 15 de junho de 2013

Guarda-roupas particular

Nunca se sabe então
Quando será a última vez
O frio vai percorrendo a espinha
Deixando seus rastros de medo
De sentidos não usados por corpos
Que se disfarçavam de algemas
Traída ilusão
Vontade de não se deixar separar mais
Invisível liberdade
Decaídas em versos
Múltiplas facetas e o espírito em desordem
Você sem juízo
Acenando e sorrindo pra mim
Como quem já sabe o fim da história
No meio do milharal
E foi lá que te amei pela primeira vez em sonho
Te despi e coloquei tuas vestes em meu guarda-roupas particular
Alinhei nossas ideias
Amarrei nossas costas
E uni nossos seios
Lhe penetrei pelo meio
Cacei teu fundo
Capturei teu recheio
Hoje sinto teu mais puro gosto
O teu suprassumo saboreio
Foi só um dia de loucuras
Foi um dia de veraneio
Belas curvas encontrei em tuas estradas
Minhas vaidades tão turvas
Me fizeram me identificar em tuas entradas
Enverguei meus caprichos
Acenei para a covardia
Você não viu
Sentei sobre a calçada dos apaixonados
E desenhei mil corações abandonados
Voando sem destino
Presos a sentimentos que já haviam partido fazia tempo
Enviei ao mundo minha resposta
Continuei indiferente aos casulos emocionais que se abrigavam em minha alma
Quis ser só tua
A ponto de não ter mais pelo que existir
Quis me dar nua
Pra que você não pudesse mais resistir



quinta-feira, 13 de junho de 2013

Então, ela é linda, me lembra rios de flores perfumadas que se jogam suavemente sobre minha cama, afim de fazer amor comigo até que eu perca as minhas forças. Ela me chama de amor, e eu despejo sobre a mesma, a minha máxima concentração de vida, desejo, meus intervalos de loucura, meu prazer e o que eu joguei fora das minhas temporadas de solidão. Meu inverno sutil e frio, minha primavera de flores vivas de Amsterdã, meu outono de eucaliptos e meu verão de brasas e magmas.
Ela mostra para mim a dimensão de literatura que nem os grandes poetas, romancistas e dramaturgos poderiam escrever. Nos olhos dela e na ponta de seus dedos, ela vê e tateia em alto relevo as minhas cartas, meus versos, minhas poesias que vagam e divagam sob minha pele, e que se misturam às minhas veias na intenção de seguir até meu coração.
Bebo sua vida nas breves poças que ela derrama em minha boca. Ela hidrata a minha sede, a minha necessidade por diversão, vida, afeto, proteção. A loucura dela me fortalece, me da a espera, a continuidade. Não vejo o que vem de dentro daqueles olhos que lançam a mim seus mistérios. O seu olhar é um trabalho de parto, ela pare pelos olhos e deles nascem a expressão mais linda que já vi.
Quando mergulho naquele lago de palavras que não estão preparadas para serem ditas, eu deixo a correnteza me levar, pois sei que de alguma forma perversa e visceral, irei parar dentro de seu túnel, de seu corpo, darei volta em torno de coração, para quem sabe assim, um dia ela me convidar para entrar.
A lua que nos olha, lança um fogo que queimaria até o sol, pois nós duas somos astros e rainhas, somos maiores e mais intensas. Engolimos as certezas e desperdiçamos o tempo para que ele se nivele a nós.
Cantamos canções que ainda nem sequer foram escritas, conhecemos o futuro, pois o farejamos de antemão. Nossa ligação é mais que cármica, é celular, estamos no mesmo grupo, na mesma viagem sem direção.
Não gosto de brincar com palavras que se levam a sério demais, pois elas seriam capazes de me cobrar atitudes e verdades que ainda não foram transcritas para o papel de nossa relação. Entretanto, o que vem de mim e sai, vai até ela e me beija, me lambe e me joga no chão, de joelhos, para que eu sacie sua libido, é aquilo que o mundo aprendeu a chamar de amor. O meu amor é meu, é dela, é nosso e ninguém jamais seria capaz de vê-lo, tocá-lo, senti-lo, porque ele é feito sob medida. Esse amor tem nossas cores, nosso DNA, nossa saúde, nossa arte, nossa morte.
Não a quero presa a mim, eu a quero livre em mim, para que sejamos uma só, sem misturas, apenas um fato, uma constatação infame, dispersa, lunática e vulgar.
Nossos arroubos exibem esferas que giram e nos encantam. Meus sentimentos de fraqueza vegetam e dormem nas mãos dela.
Somos colibris em voo livre, de mãos dadas e suadas. Nos desprendemos da realidade como libélulas e abraçamos o mundo como leoas.
Se posso viver com ela assim, que outro tipo de vida, poderia eu estar interessada em viver?

Essa resposta ainda não foi criada. 

domingo, 9 de junho de 2013

A flor

O que foi, flor?
Se deixou anoitecer por baixo desse manto negro?
Engoliu a poeira do tempo?
Ficou no ostracismo e agora quer falar de morte?
O que houve, flor?
Sentiu na ponta dos dedos os calos afetarem seu tato?
Vagou no frio do inverno da solidão?
Esperou nas horas um intervalo que lhe preenchesse os minutos?
Virou pétala sobre pétala
Quis murchar ao meio-dia, desceu sobre os braços de seus talos
Caiu em desgosto
Lançou ao mundo uma novidade. Gritou e reuniu a todos: chamou seu deus mor.
Pulsante gineceu que deu a vida outras cinquenta flores
Hoje está no extremo do abandono.
Livre sobre o pomar e sob o céu que joga as suas gotas de compaixão
Amou a derradeira, amou a inesquecível, amou a mim.
Transferida da dimensão dos loucos
Veio me encontrar e pedir abrigo.
Lhe evitei, fugi de seus olhos, mãos, garras e línguas.
Fui seduzida pelo canto, pela voz e pelo cheiro.
Ah, flor, por que veio parar aqui?
Como me encontrou?
Houve peregrinação da parte de suas raízes?
Onde ficou instalada em você a moral que lhe fez planta?
Vivia entre os caminhos agonizantes, em belos jardins artificiais.
Uma lágrima em forma de orvalho lhe escorreu ramo a baixo
Mudou seu entardecer e camuflou velhas feridas.
Espinhos que mal podados destruíram seu coração frouxo e desusado
Maquiada durante várias e intermináveis primaveras
Quis por fim ser bem-me-quer e mal-me-quer nas mãos de jovens românticos frustrados
Ousou cobiçar o suicídio e durante as ventanias espatifava suas doces pétalas no chão.
Foi ficando feia, foi envelhecendo e conhecendo a dor da falta de saúde.

E então não restou mais nada, mingou, dobrou-se e ressecada jurou ter conhecido o amor, Mas não soube responder quando o beija-flor veio lhe perguntar por que ela então havia morrido sozinha. Ela, flor calou-se para sempre e eu também. 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Quinquilharias suburbanas e fetiches lancinantes...



Destituída.
Desambiguada, concisa, mas absolutamente longe de entender as coisas que seguem assim.
Briguei com as palavras tentando buscar uma frase que me dissesse o que significa tanto tempo de silêncio, de discordância, de tanta distância, o vão que segue entre nós e se dilata, se encrespa e ferve por trás de nossas nucas.
Ainda sinto o vento frio que chega de você aos sábados de manhã.
Eu lembro que você não quis me abraçar, mas me abraçou mesmo assim e não conseguiu mais ser a mesma.
Toda carne, todo sacrifício que acorda e dorme conosco, plantam histórias que assustariam demônios. Ainda não aprendemos a lidar com nós mesmas e ficamos à margem da esquisitice.
Há um pote de sobriedade que é colocado todas as manhãs perto de sua cabeceira, para que você lave seus pés e se sinta capaz de começar seu dia limpa, de baixo para cima, assim, sentindo do chão o que não vem do céu.
Além de um mar de incoerências, conjecturas, suspeitas, especulações e dúvidas dos mais variados tipos, existe eu, avessa às tonalidades clichês que insistem em colorir o mundo.
Talvez por isso o mundo tenha me presenteado com você, a fim de me fazer adquirir ojeriza ao esquizofrênico, ao inveterado, incomum, irracional e bêbado.
Teu corpo ébrio, seus olhos de ressaca e sua voz lisérgica sempre me afastaram temporariamente da realidade inconsciente que sempre dormiu e fez amor comigo diariamente.
Minhas derrotas conversavam com meus farrapos toda segunda-feira pela tarde, enquanto eu fingia dormir e abraçava o lado abstrato da minha paz.
Havia um intervalo sutil que podia com pequenas dobras se limitar e trazer a mim tudo o que mais quisesse, menos você.
Foi quando então eu desisti de desejar, de cobiçar, pedir e querer manter a ânsia, a divindade de almejar pessoas.
Caí em mim, caí em ti, caí em nós e fui imediatamente engatinhando para o lugar mais seguro que encontrasse: meu passado empoeirado, cheio de correntes, hospedeiros, parasitas e vírus soltos pelo ar.
Não vi a alforria, eu vi as algemas de um calabouço meu e seu.
Variava de dia para dia, de semana para semana, mas no fim das contas era sempre a mesma coisa.
A contradição das evidências começavam quando jurávamos que não faríamos, que não seríamos e por fim acabávamos fazendo e sendo, sem querer.
A (in) voluntariedade de nossas ações no deixaram diante de feedbacks que nunca desejamos ter (talvez).
A lucidez mórbida que se jogava sobre nossos corpos e cabeças pensantes, se disfarçava de receio e assim, hesitávamos nossos impulsos sempre que nos encontrávamos atentas ao impacto de nossas colisões.
Vinte e quatro anos de estratégias falhas, frustradas decisões que por fim se desculpavam comigo pelos deletérios que causavam.
As massas que escorriam feito um líquido gelatinoso, vinham das beiradas da entrada de sua alma. Eu lembro que quis respeitá-la, mas quando lhe respeito, desrespeito a mim mesma e eu sempre preciso escolher por mim.
Ninguém lhe quer ali, mas você pega e vai. É bem assim.
Então lhe alcanço, seguro o seu braço com bruteza e lhe trago de volta ao seu lugar, que curiosamente também é extremamente próximo ao meu lugar.
O sexo une as pessoas e afasta as imortalidades.
A chave de todo o sangue e de todo o vício foi jogada na frente de libidos que ainda não sabiam ao certo a hora de se retirar.
A vergonha então quis dizer sua opinião e foi relevada.
O caso é que não houve mais intercessão. O mal já havia sido feito, cálices quebrados, dívidas impagáveis, olhos que de tão molhados esboçavam um verde limo e ciclos inesgotáveis.
Sentiu qual é a grande esfera do dragão, a bola de fogo que queima, incinera, carboniza as emoções?
Nós somos os dragões e destruímos tudo com nossos atos.
Será que haverá uma fênix? Uma ave que renasça do nada que deixamos, deste resquício de afeto?
Não posso ficar para saber a resposta, mas nos encontraremos no final.
Há uma luz que irá nos escolher e nos guiar até o fim.
Então fuja, suba, se esconda e não me conte onde está, pois se lhe encontrar antes da hora, você sabe que não vai conseguir evitar de estar mais uma vez comigo.
Somos feitas da mesma argamassa fajuta. Embarcamos em planetas e acenamos para satélites assim.